sábado, 9 de outubro de 2010

Luis Nassif: A denúncia incompleta da Veja

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A denúncia incompleta de Veja

by luisnassif
A denúnica da Veja:Faltam 5 milhõesCompanheira de cela e ex-assessora de Dilma Rousseff foi investigada pelo TCU e Ministério de Minas e Energia por contrato sem licitação que deixou rombo milionário
Diego Escosteguy
A uruguaia Maria Cristina de Castro era uma jovem sindicalista e simpatizante do Partido Socialista quando se apaixonou pelo brasileiro Tarzan de Castro, militante de esquerda exilado em Montevidéu. Corriam os primeiros anos da década de 1970. Os regimes militares no Brasil e no Uruguai, logo em seguida, adernavam em suas horas mais sombrias, determinados a caçar quem lhes fizesse oposição. "Nos conhecemos no camburão", contou Cristina de Castro a VEJA, numa entrevista há duas semanas.
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A propósito, leiam este ótimo artigo de Tarzan de Castro, aqui da terrinha, uma pessoa que mantêm seu ideário progressista até hoje,ao contrário do Serra.

A vitória de Dilma - Tarzan de Castro

Quem sai na frente bebe água limpa. Mas este dito popular nem sempre é verdadeiro, principalmente em política. Há alguns meses era impossível, para os analistas despolitizados e os observadores superficiais, perceberem a força da candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da República. O candidato do PSDB, José Serra, estava disparado nas pesquisas com mais de 20 pontos à frente de Dilma. A grande imprensa escrita, falada e televisionada noticiava que a candidata era um verdadeiro poste, não possuía, segundo a maioria das comentaristas, a mínima condição de competir com Serra, e mais, que Lula não conseguiria jamais transferir o seu eleitorado para ela. Com este panorama pontual favorável, esperava-se que Serra e sua equipe aproveitasse o momento para avançar com a apresentação de um projeto consistente de governo, com propostas programáticas voltadas para ganhar a maioria do eleitorado, que é lulista. Portanto, só mudaria de posição diante de algo que fosse conveniente e bem melhor para suas, vidas ou seja, mais conquistas na qualidade de viver que o povo experimenta atualmente. Chance perdida - Os serristas perderam a oportunidade talvez, pelo excesso de confiança ou pela companhia sufocante de aliados radicais, defensores do neo-liberalismo absoluto, doutrina em decadência no contexto capitalista atual. Sem bandeira que provocasse impacto no eleitor lulista, preferiram descambar para uma campanha sem sal usando velhos “truques falso imoralismo” da velha UDN (União Democrática Nacional) que nunca convenceu, muito menos agora diante do contentamento explícito da maioria dos brasileiros com a situação econômica e política do país. Os serristas não assumiram nem algumas conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso, o plano real e a lei de responsabilidade fiscal, os aspectos positivos, embora polêmicos, de algumas privatizações. Vacilaram em tudo que era essencial, fizeram questão de esconder FHC. A proposta de um salário mínimo de R$ 600,00 (seiscentos reais) apareceu tarde e isolada do contexto de um projeto completo que deveria vir com outras propostas de natureza sócio-econômica. VANTAGENS DE DILMA Esperavam uma Dilma fraca nos debates, desastrada nas declarações, entrevistas e articulações político-partidárias. Nada disso aconteceu; o que se viu foi uma candidata totalmente diferente do esperado por eles. Com boa aparência, comunicando muito bem, falando com propriedade como política, mãe e avó. Ganhou a confiança da maioria do eleitorado feminino, tarefa que se supunha impossível porque existe uma falsa história no Brasil de que “mulher não vota em mulher”. Saiu-se bem nas declarações, entrevistas e ganhou de Serra todos os debates televisivos e na internet. Dilma passa confiança e capacidade para governar o país nos próximos 4 anos. Eleitoralmente, a situação nos Estados está tão ruim para Serra que muitas vezes não querem sua presença ou não pedem votos para ele. O principal trunfo de Dilma é a continuidade do Governo Lula. Este é o seu verdadeiro ponto forte, virou o seu programa de governo. A maioria dos eleitores vai votar com o estômago e com a consciência das conquistas alcançadas: a valorização do salário mínimo acima da inflação, o aumento do consumo de bens que melhoram a sua qualidade de vida, a geladeira nova, o fogão, a televisão nova, o som, o sofá, a moto ou até o automóvel. Tem mais emprego e crédito para comprar novas coisas. O mais importante: a sensação de que hoje é bom e amanhã será melhor. O eleitorado não quer correr nenhum risco de perder essas conquistas, e por isso Dilma torna-se cada vez mais forte. Sua vitória, salvo se houver fato novo excepcional, será devastadora para a oposição. Espera-se que o resultado sirva para uma profunda reflexão dos oposicionistas e gera novas idéias e propostas compatíveis com os verdadeiros anseios do povo brasileiro. Tarzan de Castro é ex-deputado estadual e federal e diretor da revista Hoje
Meu comentário
 
Cantinho da leitura:
O repórter Diego Escosteguy, de Veja, foi escalado para mais uma salva de acusações da revista para atingir Dilma. Recebi, de uma pessoa ligada ao Ministério das Minas e Energia os dados sobre a matéria que a revista prepara contra uma ex-assessora de Dilma, mas publico, antecipadamente, os fatos que a revista pretende explorar, com informações do Ministério:
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