A imprensa, diante do fracasso de Serra, assumiu de vez a campanha do candidato.
Isto está visível na dobradinha Serra-Globo-Veja, como por exemplo nestas notícias falsas transmitidas em cadeia nacional para todos os grotões do Brasil.
Em seu papel de partido de oposição a imprensa já sentou Dilma na cadeira presidencial, já deu posse aos ministérios, dentre eles o Ze Dirceu e, por último, promoveu a reforma da previdência.
Isso é muito perigoso, como eu havíamos antecipado, o esquema Honduras iria ser colocado em prática, é o que está acontecendo.
Lula, sabendo do que iria enfrentar pela frente, tratou de fazer uma ampla aliança, mas nem isso foi suficiente par aplacar a fúria do latifúndio da mídia.
Leia este interessante texto de Luis Nassif onde fica claro o engajamento da imprensa para eleger Serra:
Por Luis Nassif, em seu blog
Acho que estou sofrendo de alucinações.
Hoje saiu em um dos jornalões a história de que o Nelson Barbosa, Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, estaria preparando uma reforma da Previdência para apresentar logo após as eleições.
Nem li, tal o enfado. Quem tem um mínimo de informação sabe que não há nenhuma urgência na reforma da Previdência. Há uma ampla discussão em curso e a constatação unânime de que é um problema de longo prazo, que será resolvido sem pressa.
A troco de quê, então, uma reforma de afogadilho, assim que acabar as eleições?
É evidente que se tratava de mais um episódio besta, de criação de factóides, no qual a campanha de Serra entra com o boato para pegar leitor desinformado, o jornal que participa da jogada empenha sua credibilidade (já escassa) e o assunto morre dois dias depois, sem maiores consequências.
Passei o dia no Seminário da FGV. No almoço, o Nelson me contou rindo a besteira do jornal.
Termina o Seminário, pego um táxi, com o rádio ligado na CBN. E o repórter informa que o impossível Sérgio Guerra, presidente do PSDB, iria entrar com uma representação no Ministério Público, para apurar a "denúncia" do jornal sobre a reforma da Previdência. O argumento é que a Dilma estaria usando a máquina pública, hoje, para preparar seu plano de governo do ano que vem.
Essas eleições bateram o recorde. Como diziam na minha terra, se cercar vira hospício; se cobrir, vira circo.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/estou-ficando-louco
Hoje saiu em um dos jornalões a história de que o Nelson Barbosa, Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, estaria preparando uma reforma da Previdência para apresentar logo após as eleições.
Nem li, tal o enfado. Quem tem um mínimo de informação sabe que não há nenhuma urgência na reforma da Previdência. Há uma ampla discussão em curso e a constatação unânime de que é um problema de longo prazo, que será resolvido sem pressa.
A troco de quê, então, uma reforma de afogadilho, assim que acabar as eleições?
É evidente que se tratava de mais um episódio besta, de criação de factóides, no qual a campanha de Serra entra com o boato para pegar leitor desinformado, o jornal que participa da jogada empenha sua credibilidade (já escassa) e o assunto morre dois dias depois, sem maiores consequências.
Passei o dia no Seminário da FGV. No almoço, o Nelson me contou rindo a besteira do jornal.
Termina o Seminário, pego um táxi, com o rádio ligado na CBN. E o repórter informa que o impossível Sérgio Guerra, presidente do PSDB, iria entrar com uma representação no Ministério Público, para apurar a "denúncia" do jornal sobre a reforma da Previdência. O argumento é que a Dilma estaria usando a máquina pública, hoje, para preparar seu plano de governo do ano que vem.
Essas eleições bateram o recorde. Como diziam na minha terra, se cercar vira hospício; se cobrir, vira circo.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/estou-ficando-louco
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