sábado, 21 de agosto de 2010

Polícia Federal estoura bunker suspeito de compra de votos para Serra em Porto Alegre

O Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Polícia Federal realizou ontem uma operação de busca e apreensão em um escritório no Centro de Porto Alegre, onde supostamente estaria ocorrendo crime eleitoral e compra de votos.

O esquema assediava eleitores, abordados na rua e convidados a subir até o 6º andar de um prédio na Andradas, para assistir vídeos negativos sobre Dilma Rousseff (PT).

Na saída eram induzidos a "refletirem" sobre os vídeos e a votar no candidato José Serra (PSDB).

Após responder a um questionário, os eleitores recebiam como "mimo" uma caixa de bombons.

As equipes que atuam no escritório onde estaria ocorrendo o crime eleitoral não permaneceram todos os dias no mesmo local. Na Rua dos Andradas, eles ficaram apenas na segunda e quarta-feira. Há suspeitas que estariam atuando em outras regiões da Capital.

A investigação do MPE começou no início desta semana, após denúncia feita pela funcionária pública, Bruna Quadros.

Ela relatou ter sido abordada por uma jovem com uma prancheta informando que se tratava de uma pesquisa de intenção de voto.

"Respondi rapidamente algumas questões, nome, idade, escolaridade e uma estimulada sobre os candidatos à Presidência. Ao responder Dilma, ouvi o lamento da entrevistadora: 'Não quer trocar pro Serra, não?', perguntou."
Por Zé Augusto, no blog Os Amigos do Lula

Em seguida, a entrevistadora perguntou se ela queria um brinde (coisa proibida pela legislação eleitoral).

Bruna perguntou qual o instituto que estava realizando a pesquisa. A resposta foi que era uma equipe de São Paulo, sem identificar a empresa.

Depois, Bruna foi convidada a subir ao 6 andar do prédio e assiste a alguns vídeos. Na hora de receber o "brinde", a entrevistadora confidenciou que muita gente "entra lá disposta a votar na Dilma e sai pensando que o Serra é um herói".

Na quinta-feira, o MPE designou um funcionário para ir ao prédio e verificar o que estava ocorrendo. Ele constatou que as pessoas são realmente abordadas na rua e posteriormente encaminhadas a uma sala onde assistem vídeos dos candidatos a presidente, "com clara indução da manifestação do eleitor", segundo o mandato de busca e apreensão. "Essa é uma questão que se comprovado o ato de induzir o voto, caracteriza crime eleitoral", afirma o promotor.

Na operação realizada pelo MPE e Polícia Federal, foram apreendidos dois computadores onde estavam gravados os vídeos, e-mails, formulários utilizados para efetuar a pesquisa, notas fiscais e caixas de bombons.

FONTE: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/


Meu comentário

Quer dizer que é assim que a grana desviada na privataria de FHC está sendo usada.


Afinal de contas a Vale valia 300 bi mas foi "vendida" aos apaniguados de FHC por míseros 3 bi e ainda assim este valor foi dado aos "compradores" pelo BNDES

Sem falar que antes de ser privatizada FHC investiu 35 bi na empresa e além disso arcou com as despesas trabalhistas, fiscais etc

Além de não ter sido preso por isso, os tucanos ainda usam a grana desviada para compra de votos

Bando de salafrários

Obs: e ainda tem a grana da privataria da Telebras, esta foi entregue ao Daniel Dantas
 
P.S. - Esqueci de dizer que a turma de FHC ocupa atualmente as mais importantes diretorias da Vale. Importante também frisar que FHC, quando da época da privataria, sabia que o preço do aço iria aumentar no mercado internacional, o que colocaria o preço da companhia nas alturas, o que acobou ocorrendo. Aí entra a mídia tucana para alardear a mentira de que a Vale foi valorizada após ser privatizada. O último lucro líquido de 3 meses da Vale foi superior ao preço pelo qual ela foi "vendida".

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